quarta-feira, 30 de maio de 2012

Conselho Universitário indica suspensão do calendário acadêmico-escolar


O Conselho Universitário (CUV) desta quarta (30/5) aprovou resolução que indica ao Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP) a suspensão do calendário acadêmico-escolar. A resolução prevê ainda apoio institucional à greve dos três segmentos (docentes, técnico-administrativos e estudantes) e que não haverá nenhuma forma de retaliação ao movimento grevista.
“A suspensão do calendário escolar é um importante instrumento para que os estudantes não possam ser punidos academicamente por participarem do movimento de greve”, argumentou a professora Cláudia March, integrante do Comando Local de Greve (CLG).
O conselho aprovou, ainda, o reconhecimento oficial das instâncias deliberativas do movimento de greve dos três segmentos (professores, servidores técnico-administrativos e estudantes) e garantiu a criação de uma comissão de ética que avaliará possíveis casos de assédio moral.
Na próxima quarta-feira, dia 6, haverá reunião do Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP), na reitoria, para regulamentar a decisão. O Comando Local de Greve estará presente para acompanhar os encaminhamentos.



Confira abaixo a reprodução integral da proposição aprovada no conselho:
“Os membros do Conselho Universitário da Universidade Federal Fluminense, reunidos ordinariamente em 30 de maio de 2012, manifestaram seu apoio à greve dos três segmentos – docentes, técnico-administrativos e estudantes – por reconhecerem a legitimidade das três entidades representativas dos três segmentos e suas pautas de reivindicações.
Como conseqüência aprova:
- o reconhecimento das instâncias deliberativas dos três segmentos;
- a indicação de suspensão do calendário acadêmico-escolar;
- a garantia de que não haverá nenhuma retaliação ao movimento grevista;
- a garantia da criação de uma comissão de ética paritária, ao termino da greve, que avaliará possíveis casos de assédio moral a docentes, técnico-administrativos e estudantes decorrentes da greve.
- a garantia de liberdade de construção da greve no interior da universidade.

Um comentário:

arqpita disse...
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